Amor de Cerejeiras

Amor das cerejeiras

 

 Era uma vez uma menina chamada Joana. Seu avô, Sr. Custódio integra, severo e antiquado que vivera a sua vida a colher cerejas. Joana era o oposto do seu avô, pois era alegre, simpática e tinha uma enorme paixão pelas flores das cerejeiras.

 Avô e neta nunca tiveram uma relação normal de familiar para familiar.

 Já era Primavera. Joana saltava nos campos verdejantes, cortejava as borboletas, via o pólen a pairar no ar, penteava os seus cabelos castanhos na margem do rio. O Sr. Custódio já partira de manhã cedo para colher cerejas. Todos os dias de manhã, Custódio acordava na sua casa gélida de granito e levava o seu balde como um parceiro na colheita.

 Por sua vez, Joana saltava debaixo da cerejeira, pois as suas flores ainda não caíram. Ela viu que uma pessoa idosa estava a aproximar-se da cerejeira. Quem seria? Era o seu avô! Joana observou-o dos pés a cabeça com um olhar medroso. Foi então que ele disse:

-Neta, não te aflijas - disse ele com sua voz rouca - vejo que partilhas a mesma paixão que eu.

-avô, eu sei isso mas tu não falas comigo. Disse ela.

-Desculpa minha neta. Anda passear comigo nos campos.

As flores das árvores caíram, parecendo dançar com o vento.

E assim, avô e neta amaram-se para sempre e passaram a colher cerejas juntos.

6ºE:

João Pedro nº18

José Pedro nº19

Josimar Cassama nº20